Ocorre na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Miranda; Rivadavia, 2010).
?<i>Utricularia longifolia</i>caracteriza-se por ervas, perenes, hermafroditas, e apresentam polinizaçãoentomófila. Endêmica do Brasil. Ocorre nos biomas Caatinga, Cerrado e MataAtlântica, distribui-se desde o norte do Estado da Bahia até o litoral sul deSão Paulo, desenvolve-se em Campos Rupestres, Campos de Altitudes, inselberguese em ambientes rochosos úmidos associada à <i>Sphagnum</i>, entre 0 e 1.000 m dealtitude. Apresenta EOO de 494.997 km². Não ameaçada no âmbito nacional. Apresentaampla distribuição, está protegida por unidades de conservação (SNUC), é bemrepresentada em coleções científicas, e não há nenhuma ameaça direta a espécie.Sua distribuição disjunta e pontual entre Estados brasileirospossivelmente levará a categorias de ameaça em avaliações regionais.
A espécie apresenta o maior tamanho de folhas encontrado no gênero, sendo reportada uma variação de 2 a 115 cm (Taylor, 1989).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A SEMA descreve como os principais conflitos ambientais da região do Morro do Chapéu o desmatamento (gerado principalmente por atividades agriculturais e retirada de lenha), queimadas, retirada ilegal de areia, regularização fundiária, ocupação irregular de terras. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Principais Conflitos Ambientais na região da APA Serra do Barbado, Catolés, BA: desmatamento; transporte e venda ilegal de madeira; caça e comércio ilegal de aves e mamíferos; queimadas; garimpo; agricultura sem manejo preservacionista; erosão; captação irregular dos cursos d'agua; ocupação de brejos, beiras de rios e encostas (APPs); contaminação do solo e cursos d'agua; lançamento de esgotos a céu aberto; depósito e queima irregular do lixo. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Os Campos de Altitude da Mata Atlântica sofrem com as atividades antrópicas realizadas em seu entorno e interior. A sensibilidade dos solos, rasos, facilita que processos erosivos entrem em curso; a remoção da vegetação tampão no entorno facilita a invasão de espécies exóticas invasoras com alto poder competitivo, que uma vez instaladas, competem diretamente por recursos com a flora nativa; intensos e frequentes incêndios incidem sobre os Campos de Altitude; atividades extrativistas impactam diretamente populações de plantas endêmicas e raras; a mineração de granito-gnaisse e arenito alteram irremediavelmente o substrato; a crescente expansão urbana para áreas de encosta suprime ainda mais esses ambientes e o desenvolvimento de técnicas agrícolas modernas tem permitido o desenvolvimento do que é chamado "agricultura de altitude" (p. ex. o cultivo de café no Estado do Espirito Santo, que tem atingido cotas de até 1.200 m); instalação de torres de transmissão de energia e telecomunicações, destruindo extensas faixas de áreas montanhosas naturais; e aliada a isso, a flora dessas regiões apresenta uma alta vulnerabilidade às mudanças climáticas em curso (GMBA, 2005; Martinelli, 2007). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie é considerada "Vulnerável" (VU), segundo a lista das espécies da Flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004). |